(artigo atualizado)

A Direção do Leixões Sport Clube quer interditar a utilização do Estádio do Mar à equipa profissional de futebol e aos administradores e funcionários da SAD.

O presidente do clube, Duarte Anastácio, anunciou esta quinta-feira que vai propor a realização de uma Assembleia Geral em setembro para que os sócios decidam a proibição do acesso às instalações a quem tiver vínculo com a SAD, responsável pela equipa profissional que disputa a II Liga.

Segundo avançou o JN, o presidente da Direção garantiu que só continuará no cargo caso os sócios votem a favor da proposta do clube na prometida Assembleia Geral, a realizar a 8 de setembro.

Contactado pelo Maisfutebol, Paulo Lopo, presidente da administração da SAD, classificou esta atitude como «uma irresponsabilidade» e apelou ao bom senso dos associados do clube matosinhense.

«Os sócios do Leixões não podem aceitar que os egos de gente que se julga dona do clube permitam esta irresponsabilidade. O protocolo assinado entre SAD e clube não prevê em caso nenhum a saída da equipa profissional do Estádio do Mar, que foi construído com o esforço dos pescadores matosinhenses e que sempre foi a casa da equipa de futebol. Se tal vier a suceder, teremos alternativas, mas custa-me a acreditar que os sócios o permitam», afirmou ao Maisfutebol Paulo Lopo, revelando que esta divergência foi originada pelo facto de não ter aceitado sucessivas propostas do presidente do clube, Duarte Anastácio, para a aquisição da maioria do capital social da SAD.

A situação agudizou-se esta semana, com trocas de acusações e comunicados de ambas as partes, tendo a SAD acusado a Direção do clube de estar por trás dos atos de violência que ocorreram no Estádio do Mar após o jogo com o Varzim.