O Varzim emitiu um comunicado nesta segunda-feira em que acusa o Leixões de «práticas anti-regulamentares» quanto ao «processo de licenciamento para as competições profissionais», que termina esta segunda-feira, e ainda apontou outras «questões graves, relativamente ao controlo salarial no decorrer do ano de 2022».

«Decidimos, de imediato designar uma equipa de advogados altamente profissional e, assim como, especialistas da área financeira por forma a que possam averiguar tal situação reportada», informaram os poveiros.

O Varzim apela a uma «posição forte e clarificadora» do presidente da Liga, Pedro Proença, bem como do Sindicato dos Jogadores, Joaquim Evangelista.

A equipa da Póvoa de Varzim, que foi despromovida à Liga 3 por ter terminado no 17.º lugar da II Liga, conclui a nota esclarecendo que «a serem verdade as alegações» com as quais foi confrontada, está «devidamente preparada e licenciada para assumir qualquer vaga existente no futebol profissional, caso se confirmem as alegadas irregularidades e a sociedade desportiva nelas visada não seja admitida a participar nas competições profissionais na próxima época desportiva».

Cabe recordar que o Leixões ainda não demonstrou a inexistência de dívidas salariais a jogadores e treinadores em relação aos meses de março e abril e tem até esta segunda-feira para o fazer. Caso contrário, não poderá inscrever-se na II Liga. No início de junho, o clube de Matosinhos comunicou que a regularização da folha salarial dos seus profissionais estava «apenas dependente de questões formais».