Uma olhadela rápida pela imprensa internacional permite perceber que boa parte dos jornais dão mais importância a Cristiano Ronaldo do que propriamente à vitória da seleção nacional sobre a Dinamarca. Sobretudo em Espanha e no Brasil, o capitão da seleção enche as primeiras páginas.

E claro, os media argentinos não deixaram passar em claro as palavras de Ronaldo sobre Messi. La Nacion, Clarin, Olé, Cancha Llena... as críticas repetem-se. Dizem que o português «está obcecado», que «o fantasma» o argentino o persegue, que «Ronaldo não quer que lhe lembrem que há alguém melhor do que ele» e não perdoam o facto de CR7 ter dito que, no ano passado por esta altura, a Argentina tinha sido eliminada da Copa América. «Enganou-se», garantem, frisando que os argentinos só foram eliminados nos quartos de final.

Nos jornais espanhóis e no Globoesportes, por exemplo, a frase de Ronaldo sobre Messi faz a manchete. Um pouco mais para norte, em França, Inglaterra e Itália dá-se mais importância à vitória no limite do sofrimento de Portugal: mas não se deixa de referir os falhanços incríveis de CR7.