Augusto Inácio, em declarações na sala de imprensa, no final do empate com a Académica que acabou por significar a descida do Beira Mar:
A descida e o facto de sair de bolsos vazios, ele que fizera um contrato que apenas contemplava um prémio final pela permanência
«O dinheiro para mim não é o mais importante, porque se o fosse não tinha vindo. Temos lacunas e hoje foram uma vez mais evidentes. Tivemos querer, vontade, determinação, mas temos pechas na finalização que não nos deixaram fazer mais pontos que podiam ter significado a permanência. Matematicamente estamos despromovidos, mas enquanto estiver aqui vou ser completamente profissional. Se em Braga, no próximo jogo, houver algum jogador do Beira Mar que não queira ganhar, vou ficar muito decepcionado. Vamos defender este emblema até ao fim e honrar os adeptos que com muito esforço vêm ao estádio. Tenho de falar do brio do McPhee, que é o brio de todos os jogadores, que mesmo com a coxa rasgada fez um pique de trinta metros para salvar um golo»
O seu futuro à frente da equipa
«A ter de ficar em Aveiro serão os dirigentes a falar com a imprensa, e não eu. A minha vontade já foi expressa ao presidente, não vou torná-la pública aqui. Mas posso acrescentar que estou contente no Beira Mar e que posso ficar se forem asseguradas certas coisas. A minha permanência não está posta de parte. Não é bom para um treinador ter uma descida no currículo, mas estou contente pelo que fizemos nos sete jogos em que estive à frente da equipa. Sobre o futuro, e num momento em que o clube vai entrar num período eleitoral, devo dizer que não serei porta-estandarte de nenhum candidato. Se alguma me anunciar, então eu deixo de poder trabalhar com ele. De resto, depende das candidaturas e do que tiverem para oferecer».