O ex-benfiquista Amaral voltou à ribalta por estes dias no Brasil por, aos 41 anos, ter sido apresentado como reforço surpresa do Capivariano, do Campeonato Paulista.
 
Este regresso ao futebol voltou a apontar para si os holofotes e, numa entrevista ao «Globoesporte», completamente descomplexada, o médio falou de algumas das passagens de uma longa carreira, incidindo em episódios com alguma piada.
 
Um deles aconteceu em 1996, quando foi convocado por Mário Zagallo para jogar na seleção do Brasil um encontro particular na África do Sul, frente à formação local. Na altura, questionado sobre o problema do apartheid, teve uma tirada que ficou para sempre: «Se for um jogador perigoso é fazer marcação individual e pronto.»
 
Nesta entrevista, recordou a história: «Eu lá ia saber que apartheid era o negócio do racismo. Achei que era o número 10 dos caras…»
 
Outra história de arrancar gargalhadas aconteceu no Japão, um dos vários países onde jogou. Amaral conta-a: «Um avançado lá deu-me uma pancada no tornozelo, caí no campo com dor. O japonês chamou o massagista, que atirou água para o meu olho. Eu fique bravo: ‘Pô, é no meu tornozelo. O olho é assim mesmo’».