Terminou da pior maneira a reunião do comité diretivo da Liga grega de futebol que iria discutir o incidente no último Panathinaikos-Olympiakos, que teve o técnico português Vítor Pereira no epicentro.
 
Os presidentes dos dois clubes entraram em confronto na reunião e obrigaram à sua interrupção forçada.
«Não há razão para esconder que houve um incidente e que foi essa a razão para a interrupção da reunião», afirmou o presidente do campeonato, referindo-se à altercação entre Vangelis Marinakis (Olympiacos) e Giannis Alafouzos (Panathinaikos). «Temos muito para resolver, mas não desta maneira», acrescentou.
 
O presidente do Panathinaikos disse ter sido alvo de um arremesso de uma garrafa de água por parte de Marinakis. «E o seu guarda-costas socou o meu adjunto, ferindo-o no lábio. Nunca pensei que uma reunião da Liga pudesse ser palco de tal violência», afirmou.
 
O Olympiakos optou por não se pronunciar.
 
Recorde-se que, no domingo, Vítor Pereira, treinador do Olympiacos, teve de fugir, na sequência de uma invasão de campo dos adeptos do Panathinaikos, quando o técnico se encontrava junto a uma das balizas.
 
Antes do início do dérbi, que o Olympiacos perdeu por 2-1, Vítor Pereira aproximou-se de uma das balizas, situação que acabou por desencadear a ira dos adeptos da equipa da casa, que de imediato lançaram fumos e tochas para a zona onde estava o técnico.
 
A situação ainda ficou mais tensa quando a claque forçou a entrada no relvado, ainda antes do início do jogo, levando a que a comitiva do Olympiacos e os jogadores que faziam o aquecimento tenham corrido para o túnel de acesso ao relvado.