O nome Benjamin Aidoo provavelmente dir-lhe-á pouco ou nada, mas é muito provável que aí desse lado, enquanto navega nas redes sociais, já se tenha cruzado com ele mesmo sem se dar conta disso.

Trata-se de um dos membros do conhecido grupo ganês de carregadores de urnas que dança durante os cortejos fúnebres. Porque há espaço para diferentes interpretações da morte.

Já está a ver?

Ora, Benjamin Aidoo já está a par de que ele e os colegas de profissão são famosos um pouco por todo o Mundo e que aqueles passos de dança têm sido reciclados para os mais variados contextos em forma de memes.

A Cadena Ser da Catalunha conseguiu entrar em contacto com ele e descobriu um fã incondicional de futebol e da estrela maior do Barcelona.

«O meu jogador favorito é o Messi: adoro-o. Gosto da maneira como ele joga e dos golos que marca. Além disso, não é egoísta e isso é muito importante. Sem ele, o Barça não seria o que é. Com Messi, o Barcelona ganhou títulos que sem ele não teria conseguido. Adoro futebol e gosto de jogar, é um dos meus hobbies», disse.

Aidoo, membro dos Dancing Pallbearers (qualquer coisa como carregadores dançantes de urnas), falou depois sobre a inusitada atividade. «Temos de comemorar a morte. Porque quando uma pessoa nos deixa, precisamos de lembrá-la pelo que fez durante a vida. Dançamos porque queremos as pessoas percebam que não devemos chorar com a morte.»

Em Portugal, a página Insónias em Carvão e outros utilizadores das redes sociais já fizeram algumas adaptações ao futebol, desde o golo Eder a França na final do Euro 2016 ao célebre falhanço de Bryan Ruiz em 2015/16 no Sporting-Benfica.