Uma grande penalidade, três marcadores diferentes, dois guarda-redes, um cartão vermelho e um nulo que teimou em não desfazer-se. Tudo no mesmo lance! O empate entre o Petrolul Ploiesti e o Rapid Bucareste, relativo à segunda jornada da fase de promoção do campeonato romeno, proporcionou-nos um dos penalties mais surrealistas dos últimos tempos.

O Rapid já jogava reduzido a dez unidades depois de Rares Lazar ter visto dois cartões amarelos na primeira meia-hora de jogo, mas o incidente que damos conta registou-se nos últimos vinte minutos do jogo.

Uma falta grosseira de Mallo em plena área ofereceu à equipa da casa uma oportunidade soberana para desfazer o nulo que teimava em manter-se. Os de amarelo sorriram e Arnauto dirigiu-se para a zona de tiro, mas Mihai Popa defendeu. No entanto, o fiscal de linha detetou que o guarda-redes, com três saltinhos, adiantou-se no momento do remate e levantou de imediato a bandeirola. Popa, que já festejava, passou da alegria à fúria, dirigida ao árbitro, até ver um amarelo.

Na repetição da grande penalidade, já não foi Arnauto, mas sim Marinesco, mas o resultado foi o mesmo, a cada um dos passos: Popa voltou a defender, o fiscal de linha voltou a levantar a bandeirola, Popa voltou a indignar-se até ver um segundo amarelo e consequente vermelho. Entre muitos protestos, uma substituição para a entrada de um novo guarda-redes, Alexandru Tataru de seu nome.

Mas ainda havia mais. À terceira tentativa, já não foi Arnauto, nem Marinescu, mas sim Derlis Meza a chegar-se à frente. O árbitro fez questão de verificar que o novo guarda-redes estava mesmo sobre a linha, até porque os ânimos estavam cada vez mais quentes, mas Meza, o terceiro marcador desta história atirou… por cima da trave.

O Rapid festejou como se não houvesse amanhã, mas o jogo acabou mesmo sem golos.

Ora veja: