Mal o árbitro apitou para o início, os jogadores de Larissa e Achamaikos sentaram-se no relvado. E as bancadas responderam com um longo aplauso.

O protesto, raro, está relacionado com as intermináveis e insuportáveis mortes de migrantes nas águas do Mar Egeu. Apesar de em Portugal o tema ter abandonado as manchetes, na Grécia a realidade é outra.

A população helénica, e em particular o mundo do futebol, continua incrédulo relativamente à «passividade dos governos da Grécia e da Turquia» em relação à extrema violência da situação.

No jogo entre o Larissa e o Achamaikos, da II Divisão grega, houve um grito a favor da humanidade, e só depois futebol.

Tudo isto ocorreu na sexta-feira, mas a pertinência do assunto mexeu com o Maisfutebol.