O treinador do Fulham abriu o livro dos elogios a Luís Boa Morte depois da histórica vitória sobre o Arsenal nesta quarta-feira, a primeira em 40 anos. Chris Coleman maravilhou-se com a assistência do português para o segundo golo e defende a sua condição de capitão da equipa.
Boa Morte, que completou no sábado passado o impressionante registo de 200 jogos na Premier League, levantou a bola e fê-la passar por cima de Song, para Radzinski marcar o segundo golo do Fulham. Um pormenor técnico para ver e rever, diz Coleman. O que não acontecerá, acrescenta, porque não foi Henry a fazê-lo.
«Foi fantástico. Provavelmente amanhã vai passar duas vezes na televisão. Se fosse o Thierry Henry provavelmente passaria durante todo o dia. Mas o Boa Morte joga no Fulham», constata Coleman.
O treinador qualificou depois o tipo de liderança de Boa Morte. «Eu também fui capitão, mas era muito vocal, não me importava se incomodava as pessoas», recorda Coleman, que passou de jogador do Fulham para o cargo de treinador. «O Boa não é assim, mas não quer dizer que não seja um bom capitão. Quando está assim em forma não precisa de dizer nada, porque os outros vão segui-lo.
«Ele lidera pelo seu jogo e foi um dos nossos melhores jogadores nos últimos cinco ou seis anos. E quando um ou dois grandes clubes o quiseram ele ficou. Não podemos esquecer isso. Ele teve oportunidades para sair, tivemos grandes ofertas por ele, mas o Boa ficou sempre. Mostrou muito respeito para connosco», conclui.