O Liverpool é o mais recente clube da liga inglesa a recorrer ao lay-off, face à paragem das competições devido à covid-19 e quando se cumprem quase quatro semanas desde a última jornada disputada.

Em comunicado, o campeão europeu em título e líder destacado da Premier League informa que o lay-off se destina ao staff fora do âmbito da competição e explica que caberá ao clube complementar salários em 20 por cento.

Nas medidas implementadas, o governo paga 80 por cento dos salários até um teto máximo de 2.500 libras (cerca de 2.840 euros) por mês, com o clube a complementar o remanescente para um salário pago na sua totalidade.

«O clube confirma que esse staff será pago a 100 por cento nos seus salários, assegurando que ninguém ficará em desvantagem. No último mês, o clube também confirmou que pagará ao pessoal os dias de jogo e os restantes, enquanto a Liga estiver suspensa», refere a nota dos «reds».

Em relação aos jogadores, o clube não fala da massa salarial, mas este comunicado acontece um dia depois de a liga inglesa revelar que ficou acordado entre os clubes uma consulta aos jogadores, no sentido de cortar 30 por cento do salário anual.

Na sexta-feira, a liga inglesa adiou também o recomeço para uma altura em que seja «seguro e apropriado» fazê-lo, devido à pandemia da covid-19, descartando a possibilidade de o regresso da competição acontecer no início de maio.

«Ficou definido que a Premier League não recomeçará no início de maio – e que a época de 2019/20 só regressará quando for seguro e apropriado fazê-lo», referiu o organismo, em comunicado, após uma reunião com os clubes.