O Governo britânico aprovou a venda do Chelsea a um consórcio liderado pelo multimilionário norte-americano Todd Boehly.
«O Governo emitiu uma licença qu permite a venda do Chelsea», informou a ministra da Cultura, Média e Desporto britânica.
1/2 Last night the Government issued a licence that permits the sale of @ChelseaFC. Given the sanctions we placed on those linked to Putin and the bloody invasion of Ukraine, the long-term future of the club can only be secured under a new owner.
— Nadine Dorries (@NadineDorries) May 25, 2022
«Dadas as sanções impusemos a quem está ligado a Vladimir Putin e à sangrenta invasão da Ucrânia, o futuro a longo prazo do clube só pode ser garantido com um novo proprietário», referiu ainda Nadine Dorries, que disse que a convicção das autoridades é a de que nem Roman Abramovich nem outros indivíduos sancionados serão beneficiados com a alienação do clube inglês que poderá, assim que for concluída a venda, voltar a operar normalmente.
Recorde-se que nesta terça-feira o ministro dos Negócios Estrangeiros português confirmou a existência de contactos sobre a venda do Chelsea.
Na terça-feira, o ministro dos Negócios Estrangeiros português, João Gomes Cravinho, confirmou contactos com o Governo britânico sobre a venda do Chelsea. «Naturalmente que há aqui um ponto absolutamente fundamental: Portugal aplica as sanções que foram decretadas pela União Europeia. Nós fazemo-lo de forma rigorosa, fazemo-lo sem exceções, e é assim que nós aplicamos as sanções, é assim que nós vamos continuar a aplicar as sanções», afirmou o governante.
Roman Abramovich tem passaporte português e o negócio da venda do Chelsea tem também de ser autorizado pelas autoridades lusas, tal como noticiou a BBC na segunda-feira.
A venda Chelsea, por cerca de 4,25 mil milhões de libras (4,9 milhões de euros) foi anunciada pelo clube a 7 de maio. Nesta terça-feira, a Liga inglesa deu luz verde ao negócio.