O Governo britânico aprovou a venda do Chelsea a um consórcio liderado pelo multimilionário norte-americano Todd Boehly.

«O Governo emitiu uma licença qu permite a venda do Chelsea», informou a ministra da Cultura, Média e Desporto britânica.

«Dadas as sanções impusemos a quem está ligado a Vladimir Putin e à sangrenta invasão da Ucrânia, o futuro a longo prazo do clube só pode ser garantido com um novo proprietário», referiu ainda Nadine Dorries, que disse que a convicção das autoridades é a de que nem Roman Abramovich nem outros indivíduos sancionados serão beneficiados com a alienação do clube inglês que poderá, assim que for concluída a venda, voltar a operar normalmente.

Todd Boehly, líder do consórcio que se prepara para comprar o Chelsea por 4,9 mil milhões de euros

Recorde-se que nesta terça-feira o ministro dos Negócios Estrangeiros português confirmou a existência de contactos sobre a venda do Chelsea.

Na terça-feira, o ministro dos Negócios Estrangeiros português, João Gomes Cravinho, confirmou contactos com o Governo britânico sobre a venda do Chelsea. «Naturalmente que há aqui um ponto absolutamente fundamental: Portugal aplica as sanções que foram decretadas pela União Europeia. Nós fazemo-lo de forma rigorosa, fazemo-lo sem exceções, e é assim que nós aplicamos as sanções, é assim que nós vamos continuar a aplicar as sanções», afirmou o governante.

Roman Abramovich tem passaporte português e o negócio da venda do Chelsea tem também de ser autorizado pelas autoridades lusas, tal como noticiou a BBC na segunda-feira.

A venda Chelsea, por cerca de 4,25 mil milhões de libras (4,9 milhões de euros) foi anunciada pelo clube a 7 de maio. Nesta terça-feira, a Liga inglesa deu luz verde ao negócio.