O Manchester United revelou esta quinta-feira que acumulou um prejuízo de 115,5 milhões de libras (132 milhões de euros) ao longo da temporada de 2021/22, depois de já ter somado um prejuízo de 106 milhões de euros na época anterior. O clube de Old Trafford, um dos mais ricos da Europa, vê assim aumentar a dívida em relação ao relatório anterior.
A dívida do clube situava-se nos 419,5 milhões de libras (481 milhões de euros) em 2021 e cresceu agora para os 514,9 milhões de libras (590,7 milhões de euros) em 2022, ou seja, um aumento de 22 por cento.
As contratações no verão de 2021, de nomes como Cristiano Ronaldo, Jadon Sancho e Raphael Varane, aumentaram os salários do plantel em 19,1 por cento, de 61,6 milhões de libras para 384,2 milhões. É o plantel mais caro da história da Premier League, superando o antigo recorde do Manchester City que teve uma folha salarial de 355 milhões de libras.
O diretor financeiro do clube inglês, Cliff Baty, explica que parte dos números negativos são explicados pela pandemia e pelo investimento feito no plantel, mas também pela «ausência de uma digressão no verão de 2021», bem como «pelas consequências da quebra da libra esterlina».
Além disso, os resultados desportivos também não ajudam a melhorar os números uma vez que o Manchester United, afastado do título desde 2017, não foi além de um dececionante sexto lugar na última edição da Premier League e, assim, falhou a qualificação para a Liga dos Campeões, o que também tem um forte impacto nas finanças do clube.