Andrés Iniesta transformou-se no herói da final do Mundial e, nesta segunda-feira, foi mesmo obrigado pelo presidente do governo espanhol, José Luis Zapatero, a agarrar no microfone para falar aos milhares de adeptos que festejavam a conquista do Campeonato do Mundo em Madrid.

«Se soubesse disto não marcava o golo», brincou o médio, que todos descrevem como muito tímido, durante a recepção no Palácio da Moncloa. «Esta tacinha é de todos», acrescentou Iniesta.

O capitão Iker Casillas agradeceu o apoio dos espanhóis. «Trouxemos esta taça da África do Sul porque fizemos por merecê-la. Para os mais pequenos, para os mais velhos, para toda a Espanha. O nome de Espanha vai estar durante quatro anos no topo do mundo. Muito obrigado por tudo e viva Espanha», exclamou o guarda-redes.

José Luis Zapatero, que recebeu uma camisola da selecção autografada pelos jogadores, saudou o «triunfo histórico»: «Esta é a vitória dos 23 jogadores, mas por trás teve a força unida de todos os espanhóis para que a melhor imagem de Espanha brilhe em todo o Mundo como fizemos em todo o mundial.»