O Bórdeus e o Angers, equipas que na época passada asseguraram a permanência no principal escalão do futebol francês, foram despromovidos na «secretaria» para a II Liga.

A decisão foi tomada pela Comissão de Controlo dos Clubes Profissionais (DNCG), organismo que fiscaliza as contas dos clubes franceses.

No caso do Bordéus, é referido que os acionistas de saída do clube não cumpriram o acordo de injetar uma verba de 28 milhões de euros para equilibrar o capital da sociedade antes da data estipulada de 30 de junho.

Em comunicado, os girondinos mencionam que a saída de cena do acionista maioritário do clube inviabilizou este acordo num primeiro encontro, mas depois, numa segunda audição, foram dadas as garantias através da nova administração do clube (liderada por Gérard López) e da necessária cobertura assinada por outras três entidades.

Apesar das negociações, a DNCG sancionou o Bordéus com a despromoção à Ligue 2 «por causa da saída do acionista maioritário do clube», refere o clube, que adianta que vai recorrer da decisão e manifesta confiança numa decisão favorável que permita a reintegração na Liga e, também, o normal funcionamento do clube a partir de 12 de julho, data para a qual está prevista a mudança de mãos do emblema.

No caso do Angers, trata-se de uma decisão a título provisório tomada, alegadamente, devido à falta de um documento que não foi entregue dentro do prazo: a assinatura do Wolverhampton relativamente à transferência a título definitivo de Rayan Ait-Nouri para o clube inglês. Segundo Said Chabane, presidente deste clube que foi citado pelo L'Équipe, a situação será regularizada na segunda-feira e não há «motivo para preocupação».