A FIFA reduziu a suspensão de Jérôme Valcke, de 12 para 10 anos, e de Chung Mong-joon, de seis para cinco anos.

Valcke, antigo secretário-geral da FIFA, era o «braço direito» de Blatter e, em janeiro de 2016, foi afastado e banido, devido a investigações que revelaram o seu envolvimento na venda ilegal de bilhetes para o Mundial 2014. Além disto, a procuradoria suíça abriu-lhe também uma investigação criminal no âmbito de «vários atos de gestão criminal e danosa.»

Chung, antigo vice-presidente do organismo, foi considerado culpado de ter violado cinco artigos do código de ética no processo de atribuição das organizações dos Mundiais de 2018, à Rússia, e 2022, ao Qatar.

Em relação a Jérôme Valcke, o Comité de Apelo entendeu que «os factos atenuantes não foram completamente tidos em conta». Já no caso de Chung, o Comité explicou que a acusão não é suficiente para uma suspensão de seis e reduziu também a multa de 92 mil euros para 46 mil euros.