Manchester United, Tottenham, Liverpool e Arsenal juntam-se ao Man City na decisão de abandonar a Superliga europeia, confirmaram em comunicado, sensivelmente ao mesmo tempo na noite desta terça-feira.
Dos seis clubes ingleses que faziam parte dos 12 clubes fundadores da polémica liga fechada, ficava apenas a faltar o anúncio do Chelsea, o primeiro clube cuja saída foi noticiada pela imprensa inglesa ainda durante à tarde, ainda que sem confirmação oficial. Já na madrugada desta quarta-feira, por volta da 01h00, os blues comunicaram a decisão. «A nossa participação continuada nestes planos não se enquadraria nos melhores interesses do clube, dos nossos adeptos e da comunidade futebolística em geral», informou o Chelsea.
Ainda que de forma individual, a ideia geral transmitida pelos clubes é a de que escutaram as preocupações e protestos dos adeptos, tendo optado por deixar de fazer parte de uma competição que estava delineada para começar em 2024.
O Arsenal, por exemplo, assume mesmo: «Cometemos um erro e pedimos desculpa por ele», escreveu nas redes sociais, enquanto no site do clube o comunicado termina com: «ouvimos a vossa voz».
Começa assim a ruir, apenas dois dias depois do anúncio, a ideia de uma competição que iria juntar 12 dos maiores clubes da Europa com assento permanente e mais seis por convite.
Com a saída dos seis clubes ingleses, e a falta de interesse manifestado pelo Inter de Milão, a Superliga fica reduzida a cinco clubes: Real Madrid, Barcelona, Atlético Madrid, Juventus e Milan.
Já na madrugada o grupo da Superliga Europeia emitiu um comunicado a dar conta na necessidade de reconsiderar e remodelar o projeto.
[artigo atualizado às 01h15 de 21/04/2021]