O Sunderland emitiu esta quarta-feira um comunicado sobre o caso de Adam Johnson, jogador que o clube demitiu em fevereiro por causa do crime de abuso sexual de uma menor. Recorde-se que a denúncia do caso remonta a março de 2015, altura em que o jogador foi detido. Agora foi condenado por um dos crimes, mas antes já tinha assumido a responsabilidade por outros dois.

Adam Johnson condenado por abuso sexual a menor

O clube, que frisa não ter podido comentar antes de o júri decidir em tribunal, explica agora por que suspendeu o jogador, levantou a suspensão, e, só quase um ano depois, o demitiu.

«Na altura a polícia explicou-nos a dimensão das suspeitas que havia em relação a ele. E, apesar de não ter sido acusado, o clube achou que a decisão de o suspender foi a mais correta», diz o comunicado. «Duas semanas depois, após uma reunião entre o clube e a associação dos futebolistas profissionais, e o clube ter recorrido a aconselhamento legal, a suspensão foi levantada».

No documento, o clube frisa que, desde que a acusação de quatro crimes foi formalizada, em abril de 2015, Adam Johnson sempre disse que se declararia inocente em tribunal e que estava confiante de que seria bem sucedido em todo este processo.

«O clube nunca pressionou o jogador ou exigiu que jogasse futebol durante todo este processo, nem interferiu nas decisões legais», diz o comunicado. Entretanto, o jogador admitiu em tribunal ser culpado de dois dos crimes, já em fevereiro de 2016, no primeiro dia do julgamento, e foi de imediato despedido.

«Não fomos avisados com antecedência. E, se soubéssemos que ele iria declarar-se culpado, teria sido logo despedido», frisa o Sunderland.