O apuramento do Malawi para a fase final da Taça das Nações Africanas, após triunfo sobre o rival direto Uganda (1-0), deixa apenas em aberto cinco vagas para o evento de 24 seleções, que serão definidos na próxima terça-feira.
Duas dessas vagas vão ser atribuídas em confronto direito, no Guiné Bissau-Congo e no Serra Leoa-Benin, sendo que os anfitriões precisam vencer para se qualificar, em detrimento do seu adversário.
Os outros lugares exigem uma matemática mais complexa, sendo que um ponto deve bastar a Cabo Verde em Moçambique para se qualificar no grupo F em detrimento do Ruanda, que defronta os Camarões, treinados por António Conceição.
Se os cabo-verdianos empatarem, o seu rival direto precisa de ganhar por uma diferença de quatro golos a uma das seleções mais fortes de África.
No Grupo E, a Mauritânia necessita de um resultado na República Centro Africana no mínimo idêntico ao do Burundi, que tem menos um ponto, mas detém vantagem no confronto direto, na visita ao líder e já apurado Marrocos.
No Grupo K, a Etiópia precisa pontuar em casa do líder Costa do Marfim para manter a vantagem sobre Madagáscar, sobre quem tem vantagem direita, e que recebe o Níger: os dois pontos de diferença não permitem aos etíopes estarem sossegados, dada a qualidade do rival.
Camarões, Senegal, Argélia, Mali, Guiné-Conacri, Tunísia, Egipto, Gâmbia, Gabão, Gana, Burkina Faso, Zimbabué, Guiné-Equatorial, Marrocos, Costa do Marfim, Comores, Nigéria, Sudão e Malawi já estão apurados.
A edição de 2021 do CAN foi adiada para o próximo ano nos Camarões e vai decorrer entre 15 de janeiro e 28 de fevereiro de 2022.