O presidente da UEFA, Aleksander Ceferin, garantiu esta quinta-feira, no decorrer do 43.º Congresso do organismo, em Roma, que enquanto liderar o organismo «não haverá Superliga» na Europa, pretendendo continuar a proteger a Liga dos Campeões.

No discurso antes de ver confirmada a reeleição [novo mandato até 2023], uma vez que é candidato único a novo mandato no organismo de cúpula do futebol europeu, Ceferin garantiu que a sua liderança e a de Andrea Agnelli, na Associação de Clubes Europeus (ECA), garantem a continuidade do atual modelo da Liga dos Campeões.

«Enquanto liderarmos estas duas organizações, não haverá Superliga. Isso é um facto», disse o dirigente esloveno que lembrou ainda que a intenção de quebrar com o modelo já tinha surgido em 2016, quando assumiu o cargo, por uma série de clubes de elite.

O dirigente considera que os clubes que eventualmente possam sair da Liga dos Campeões irão «perder o estatuto nos corações das pessoas» e ficariam «com apenas o passado como verdadeiramente grande», pedindo aos clubes para se afirmarem contra a ganância.

No mesmo discurso, Ceferin anunciou ainda não querer ser um «yes man» que leve outros líderes à queda, referindo-se ao plano do presidente da FIFA, Gianni Infantino, de injetar mais de 25 mil milhões de euros para transformar o Mundial de clubes e criar uma Liga das Nações global.