A decisão de Ozil em renunciar à seleção alemã alegando «racismo e desrespeito», tem motivado várias reações. Depois de já se terem pronunciado sobre isso a federação alemã, Angela Merkel, entre outros, foi agora a vez do governo turco vir a público defender o jogador que tem naquele país as suas origens.

«A decisão de Ozil parece-nos justa e correta. Infelizmente, vemos que as liberdades e direitos humanos encolheram na Europa e há um incremento do racismo e da discriminação», diz Mahir Ünal, porta-voz do Partido da Justiça e Desenvolvimento (AKP), no poder no país presidido por Erdogan.

O mesmo responsável diz notar que «há uma crise na Europa e chegou a tal ponto que entra em conflito com os valores universais», algo que, assegura, faz os líderes do país sentirem-se «muito incomodados.»