Está anunciado o final da ligação entre Jürgen Klopp e o Borussia Dortmund. Foram sete anos de um «casamento» com muitos momentos felizes, e que catapultaram «Kloppo» para o lote dos melhores treinadores europeus.

Para além das duas Bundesligas, três Supertaças e uma Taça da Alemanha conquistadas, a passagem de Klopp pelo Borussia Dortmund destaca-se também por um estilo de jogo atrativo, e pela construção da imagem de um técnico apaixonado e divertido.



Mas como já deu para perceber, Klopp não andou sempre bem disposto. O técnico vive os jogos intensamente, e por vezes irritou-se, nomeadamente com a arbitragem. Que o diga Pedro Proença, que em Nápoles teve de o expulsar por causa dos protestos excessivos junto do quarto árbitro, Venâncio Tomé.


A relação com a arbitragem teve momentos muito físicos, diga-se, mas o exemplo mas flagrante até foi involuntário.

Mas na maior parte do tempo Klopp viveu momentos felizes no banco. Divertiu-se com a equipa a jogar e festejou golos. Muitos golos. Quase sempre da mesma maneira.

Na presente temporada o Borussia Dortmund atravessou um período difícil, mas com Klopp no banco, ao longo destes anos, voltou a ser uma equipa de se tirar o chapéu.

A «febre amarela» voltou, e mereceu elogios um pouco por todo o lado. Conquistou o respeito de todos, mesmo das personalidades mais polémicas.


O adeus de Klopp ao Dortmund foi anunciado nesta quarta-feira, mas aquela imagem do técnico a deixar o estádio no silêncio da noite, após a eliminação da Liga dos Campeões, pode ser recuperada para ilustrar este momento.
  O ciclo chega agora ao fim, mas o balanço só pode ser positivo. Klopp sai pela porta grande, como se percebe facilmente. Será sempre lembrado por quem se divertiu com ele.