O técnico do Bayern Munique, Julian Nagelsmann, revelou ter recebido ameaças de morte, após a eliminação da equipa frente ao Villarreal, nos quartos de final da Liga dos Campeões.

«Quando és eliminado da Liga dos Campeões, tens de aceitar as críticas que chegam de todo o lado. Há críticas que são mais desagradáveis e outras menos. Vivo bem com as críticas do Karl Heinz Rummenigge. Mas talvez não viva assim tão bem com as 450 ameaças de morte que recebi no Instagram. Só vejo a primeira linha e depois apago todas de uma vez. Tens de aceitar as críticas quuando perdes um jogo para o qual eras favorito. Saímos de outra competição e claro que o treinador vai ser criticado», referiu, na conferência de imprensa prévia ao jogo contra o Arminia. 

De seguida, o jovem treinador alemão falou sobre a desilusão que foi a derrota em casa contra o «Submarino Amarelo».

«Não podemos planear as meias-finais da próxima época. Há etapas por superar antes como testemunhámos. Não planeamos especificamente chegar às meias-finais, mas é um dos objetivos. É o que se espera de um grande clube. Acredito que há oito clubes que querem chegar às meias-finais e há quatro que nunca conseguem. Infelizmente ficámos no lote dos que não conseguiram», disse.

Nagelsmann frisou que o objetivo «é ganhar os próximos dois jogos para ganhar a Bundesliga» e admitiu que o plantel do Bayern vai sofrer mudanças para 2022/22.

«Há coisas a melhorar, mas nã vou falar sobre o futuro da equipa. Estes jogadores jogam juntos há muito tempo, conhecem-se muito bem. O balneário funciona bem e há muita união. No entanto, é preciso mudar. Se perguntares a qualquer pessoa de outra indústria, quando as coisas não correm bem, é necessário gente fresca. Financeiramente não temos as mesmas possibilidades que no passado por causa da pandemia. Isto é um processo. Este ano já mudámos algumas coisas de forma gradual. Além disso, há questões complicadas relacionadas com os contratos de alguns jogadores», concluiu.