O selecionador olímpico do Brasil, André Jardine, assumiu que quer levar Neymar aos Jogos Olímpicos de Tóquio, no próximo verão, para ajudar a canarinha a defender o título conquistado no Rio de Janeiro, em 2016, mas considera, desde já, que vai ser «complexo», até porque o Paris Saint-Germain não está obrigado a dispensar o jogador.

«Partindo do princípio que queremos formar a seleção mais forte possível, o Neymar é o principal jogador da nossa seleção principal, é o principal jogador brasileiro em atividade. Um craque com poder de definição absurdo, um poder de desequilíbrio, joga numa grande equipe. Vive talvez o seu auge na carreira. Para nós seria um acréscimo muito grande de qualidade», começar por destacar o selecionador em entrevista ao Globo Esporte.

Uma ambição que Jardine assume como difícil de realizar, uma vez que o torneio olímpico não é realizado pela FIFA e os clubes não estão obrigados a dispensar jogadores. «Entendemos que é uma situação complexa. Estamos entregando essa definição muito mais para a instituição. É uma questão que não passa das minhas mãos como treinador e passa muito mais pela definição de CBF com o PSG e do próprio atleta com essa situação», acrescentou.

Recordamos que cada país pode convocar 18 jogadores, entre os quais três com mais de 24 anos, numa lista que deverá ser entregue até 30 de junho. Os Jogos Olímpicos vão decorrer de 23 de julho a 8 de agosto.