Uma decisão política na Colômbia fez com que a família de Quintero, ex-FC Porto, tenha revivido nos últimos dias um drama com mais de 20 anos: o desaparecimento do pai do atual jogador do River Plate.
Eduardo Zapateiro, o militar que a família Quintero aponta como culpado do desaparecimento, em 1995, de Jaime Enrique Quintero Cano, foi nomeado comandante do exército da Colômbia.
Segundo escrevem na Argentina, a história remonta a 1995, quando Quintero tinha apenas dois anos, e o pai cumpria o serviço militar.
Na altura, o agora comandante do exército era o oficial responsável do posto onde estava colocado Jaime Quintero e tê-lo-á enviado de regresso a Medellín por um alegado mau comportamento.
Acontece que depois de abandonar a companhia militar, Jaime Quintero nunca mais foi visto, razão que levou a família a acusar o militar responsável, Eduardo Zapateiro, de ser o culpado do misterioso desaparecimento.
Alguns elementos da família pronunciaram-se entretanto contra a nomeação de Zapateiro, o que levou, inclusivamente, o Governo a responder às alegações.
«Não existe qualquer prova da sua responsabilidade [de Zapateiro] no desaparecimento do senhor Jaime Quintero, nem por ação, nem por omissão», reagiu o governo liderado por Iván Duque.