É um problema que afeta todos os jogadores quando chegam perto dos 35 anos: começar a pensar no final da carreira de futebolista. No caso de Gabriel Heinze, esse ponto final acontece após esta temporada, pelo que o antigo defesa do Sporting sente o tempo a correr demasido rápido.

«Não estou a levar bem. Estou muito nervoso, mal, triste, porque agora penso no facto de que cada minuto que passa e não vai voltar mais. Cada bola que toco tem um significado e dentro de duas semanas termina tudo. Parece que o mundo desaba, mas é uma decisão tomada», admitiu.

Heinze, recorde-se, jogou no Sporting, Roma, Marselha, Real Madrid, Manchester United, Paris Saint-Germain e Valladolid, para além do Newells Old Boys (onde começou e vai terminar a carreira). Foi campeão de Inglaterra, Espanha e França, e esteve nos Mundiais de 2006 e 2010.

«Possivelmente, afastar-me-ei um pouco para pensar em que posso ajudar. Quero pensar numa forma de fazer bem ao Newells», acrescentou o ainda jogador, ele que não afasta a hipótese de se tornar adjunto de Marcelo Bielsa no Marselha e regressar por isso a um clube por onde passou.