Leopoldo Luque, médico pessoal de Diego Armando Maradona, rejeitou ter qualquer responsabilidade na morte do ex-futebolista argentino em novembro do ano passado e pediu que fossem realizadas novas perícias médicas.

«O Dr. Luque não tem do que se envergonhar. Ele apenas disse que cuidava da saúde de Maradona e que o ajudava sempre que era chamado para alguma coisa», disse o advogado de Leopoldo Luque, Julio Rivas, no final da audiência judicial.

Luque, apontado como o principal elemento da equipa médica que assistiu Maradona pouco antes da morte, esteve quatro horas a ser ouvido pelo procurador de San Isidro, que abriu um inquérito por «homicídio involuntário com circunstâncias agravantes».

O representante do médico frisou que ele não era o responsável pelo internamento domiciliário de Maradona e que também não havia evidências médicas de que El Pibe sofresse de problemas cardíacos, informação contrária à que consta do relatório de um especialista.

Segundo a autópsia, a causa da morte de Maradona foi «um edema agudo do pulmão que se seguiu a uma insuficiência cardíaca crónica agudizada», tendo sido também descoberta no coração uma «miocardiopatia dilatada» e áreas com «isquemia miocárdica».