A Superliga argentina prossegue apesar de o governo daquele país já ter tomado medidas para evitar a propagação da pandemia do novo coronavírus. Falcioni, treinador do Banfield, tem mais de 60 anos e pertence ao grupo de risco como o próprio fez questão de lembrar.

«Sou uma pessoa de risco. Tive pneumonia, cancro, fiz quimioterapia... na sexta-feira tive de trabalhar na mesma. Jogámos [na sexta-feira] porque disseram-nos para o fazer ou perdíamos pontos. É preciso reunir com os jogadores e não com os dirigentes», disse o técnico, citado pelo «Olé».

Para já, Falcioni continua a treinar a equipa, embora o médico do clube o tenha aconselhado a não o fazer.

«Hoje tive de trabalhar e estar ao lado dos jogadores. O médico disse-me que não deveria estar a treinar, mas cá estou. Amanhã teremos de treinar outra vez. Não vi nem ouvi nada sobre isto por parte do secretário técnico dos treinadores», concluiu.

Lembre-se que o River Plate encerrou todas as atividades no clube, tendo inclusive perdido um jogo por falta de comparência. A Superliga argentina decorre à porta fechada.