O selecionador da Argentina, Lionel Scaloni, afirma ter superado o desafio de colocar Dybala e Messi juntos na mesma equipa, algo que é um bom problema porque ambos os esquerdinos costumam ocupar as mesmas posições em campo.

«É um desafio que pode render na seleção e nos clubes. Nesses minutos em que estiveram em campo juntos no jogo da Copa América, contra o Chile, demonstraram-nos que podiam jogar, como em Israel contra o Uruguai, fizeram coisas muito boas. Demonstrou-se que podem jogar juntos. Ele [Dybala], pelas suas caraterísticas, vai jogar no centro, mais descaído para a direita, é muito raro encontrá-lo na esquerda, mas o facto de Messi jogar aí não significa que não possam coincidir. Quando temos a bola,  vão estar sozinhos, se não a temos, têm de saber o que fazer cada um, a partir daí vai ser muito mais fácil», começou por dizer, a uma plataforma da Federação Argentina de Futebol.

«Às vezes, ouço o Sarri e acontece-lhe o mesmo que a mim. Pedem-lhe que jogue o Cristiano, o Douglas Costa, o Higuaín, o Dybala, e há vezes em que diz ‘e o equilíbrio onde tenho?’», acrescentou.

O selecionador disse ainda que a Argentina pode ganhar a qualquer seleção, se estiver com os olhos na baliza do adversário e souber quando ter bola.

«Somos capazes de dar um passo à frente, que é competir e ganhar a qualquer um. Hoje em dia há 50 seleções que te podem ganhar, mas se jogamos como a Argentina, podemos ganhar a qualquer uma, sem dúvidas. Olhando para a baliza adversária, atacando. Depois, cada jogo será diferente, quero fazer golos, não só ter posse de bola. Há jogos em que vamos ser obrigados a ter posse de bola, se faço dez passes é porque me convém, mas eu sou um fanático de fazer dois passes e ir para a baliza. Os jogadores já têm isso claro. A nossa meta é o golo, mas se estou a ter posse de bola, é porque me convém», finalizou