Javier Saviola falou das primeiras sensações depois do regresso ao River Plate, do reencontro com o amigo Pablo Aimar e com o treinador Marcelo Gallardo, com quem chegou a jogar na primeira passagem pelo clube de Buenos Aires, há catorze anos.

O avançado deixou o River Plate com dezoito anos e voltou agora depois de ter vestido sucessivamente as camisolas do Barcelona, Monaco, Sevilha, Real Madrid, Benfica, Málaga, Olympiakos e Verona. Obviamente, encontrou muitas caras novas.

«Já nos conhecemos um pouco, receberam-me muito bem e, assim, as coisas ficam mais fáceis. Já conhecia o clube, mas não tinha muitas referências da maior parte dos jogadores que cá estão. A verdade é que me sinto muito bem, muito à vontade, estou muito feliz e espero agora que, com um plano rápido de preparação e com a competição, possamos manter o River nos lugares de cima», começou por destacar o experiente avançado em declarações ao site do clube argentino.

Vestir outra vez a camisola do River foi como recuar no tempo. «Foi muito bom, foi um regresso há muitos anos atrás. Os adeptos também me receberam com muito carinho, foi como recuar no tempo, Saí daqui com 18 anos e, entretanto, já passaram mais 16, já vou fazer 34, é muito tempo. Fiz muitos jogos na Europa, passei por muitos clubes, mas tens sempre o coração onde começas, o River é a minha casa. Até aos 18 anos vivi praticamente no River. Depois aconteceu muita coisa, já fui pai, tenho dois filhos. A minha vida pessoal está muito bem, agora tenho de me concentrar no aspeto futebolístico e tentar ser útil para o treinador», prosseguiu.

Muitas caras novas e um velho conhecido. «Eu e o Pablo [Aimar] somos grandes amigos, mesmo fora do futebol. Ele foi um dos que mais me ajudou no início da carreira. No relvado, entendemo-nos na perfeição, é daqueles jogadores que não me importava de jogar toda a vida. Nem sempre foi possível, mas no Benfica voltámos a encontrarmo-nos e agora voltamos a juntar-nos, mais crescidos, no River. Sabemos que o futebol mudou muito, mas é bom podermos estar juntos outra vez para ajudar o River», destacou.

Um reencontro também com Marcelo Gallardo. «Sim, conheci-o como companheiro, mas agora é uma situação totalmente distinta, ele tem a responsabilidade de liderar um grupo. O River é um clube grandíssimo, então a responsabilidade é imensa. Os resultados falam por si, já teve oportunidades de ganhar taças. Acho que há uma confiança enorme da parte dos adeptos e dos jogadores. Desde que que cheguei fui muito bem tratado, tanto pela equipa técnica, como pelos companheiros, não me posso queixar», contou ainda.