Rodrigo volta agora a Inglaterra, a fim de defrontar o Tottenham na Liga Europa. O avançado do Benfica conhece bem o rival dos encarnados, uma vez que chegou a jogar no Bolton, por empréstimo, antes de vir em definitivo para a Luz. O jogo é, para o goleador, especial.
«Não é especial por ter jogado em Inglaterra. Claro que é sempre bom voltar, Inglaterra tem um campeonato fantástico, em que se vive um excelente ambiente nos estádios. Vai ser um jogo de grande nível, digno dos oitavos de final da Liga Europa», disse o jogador, em declarações à Benfica TV, antes de negar favoritismo em qualquer um dos lados: «A
eliminatória está equilibrada, não há favoritos. É uma eliminatória ao nível da Liga dos Campeões. Passará quem cometer menos erros e quem estiver melhor nos dois jogos.»
O futebol em Inglaterra é vivido de forma diferente. Rodrigo percebeu isso, e recordou os tempos que lá passou. «
Foi a minha primeira época como sénior. Era muito jovem e foi uma época muito boa para mim, porque o campeonato inglês é muito competitivo, deu-me coisas que não tinha e agradeço ao Bolton por ter apostado em mim», lembrou.
O regresso a uma final, depois do percurso do ano passado, ainda não faz parte do discurso dos jogadores do clube da Luz. «A
Liga Europa está muito forte este ano, mais ainda do que no ano passado. Vai ser uma prova muito competitiva e ainda há muitas equipas para ultrapassar até à final.»
Rodrigo reforça que o factor responsável pelo bom momento da equipa «é a humildade», e pensar «treino a treino». A nível individual, sente que está muito bem. «
Estou a fazer uma grande época, estou feliz e espero terminar melhor ainda. Tenho aproveitado as oportunidades que me têm dado. Estou habituado a jogar mais na área, mas desde que cheguei ao Benfica, o treinador vê mim qualidades para jogar mais recuado e estou a adaptar-me. Tenho percebido o que a equipa precisa de mim e isso é muito importante. Fiz uma belíssima primeira época no Benfica, mas esta é a melhor desde que cheguei.»
O internacional sub-21 espanhol espera continuar a marcar. «
O avançado trabalha para marcar golos. Muitas vezes, as pessoas não têm capacidade para ver para além disso. A exibição, as assistências também contam, mas espero continuar a marcar golos.»
