O Sindicato Internacional de Jogadores publicou no seu site oficial um comunicado no qual dá conta de alguns requisitos mínimos para a aceitação das candidaturas a substituto de Joseph Bletter.

O FIFPro reclama como essencial que seja alguém capaz de liderar e transformar uma organização democrática e global, bem como de eliminar a mais ligeira perceção de conflito de interesses.

«Esta pessoa deverá entender o futebol como um desporto e como um negócio, incluindo como aplicar um modelo perfeito de governação que separe a política das atividades comerciais, como a concessão dos direitos de organização do Mundial. O novo terá também que fazer um trabalho baseado no bem-estar social, na justiça, nos valores democráticos e nos direitos humanos», lê-se.

O sindicato defende que, se o candidato não corresponder a estes requisitos deverá ser imediatamente eliminado da corrida ao cargo, pois os mais recentes escândalos em relação à corrupção deixaram a FIFA em «bancarrota moralmente». 

Em nome de todos os jogadores profissionais do mundo, o FIFPro defende que quer proteger o futebol e que não vai permanecer em silêncio aquando da necessidade de atuação.