O treinador do Botafogo, o português Luís Castro, sublinhou, após a vitória por 3-2 ante o Flamengo, que não admite que ninguém intervenha na sua equipa, sobre a expulsão que viu aos 57 minutos de jogo, quando quis lançar Di Placido, mas houve uma confusão com a placa e Júnior Santos saiu, algo que o técnico luso não queria.

«A árbitra comanda a equipa dela e eu comando a minha. Eu tinha dito que não queria a substituição na bola parada porque o jogador que ia retirar de campo era alto, o Júnior Santos, e ia colocar um jogador mais baixo em campo naquele momento. No futebol tudo pode acontecer e nesse momento do canto, imagine que era golo a favor do Flamengo: neste momento toda a imprensa dizia que eu era maluco porque tinha feito uma substituição naquele momento do jogo. Nem é só por isso, era uma decisão minha, não queria a substituição naquele momento. Informei a equipa de arbitragem que não queria a substituição naquele momento. Portanto, não era para ser feita. Não permito que ninguém intervenha na minha equipa, não admito isso. Nada mais», referiu Luís Castro, comentando a liderança no campeonato.

«Sobre o nosso primeiro lugar, não dou importância. Dou importância porque, afinal, ganhámos os jogos. Agora, isso ter significado para o futuro… Todos os clubes sonham ganhar, mas não nos deixemos enganar pelo futebol, por uma liderança à terceira jornada», alertou, acrescentando que o primeiro lugar «representa trabalho, dedicação, união, espírito de sacrifício, dedicação total dos jogadores, dos adeptos e de todo o departamento de futebol».