Mano Menezes, ex-selecionador brasileiro, foi muito crítico para com José Maria Marin, o ainda presidente da CBF, hoje preso na Suíça no âmbito do escândalo FIFA, ao lembrar a forma como foi despedido do comando técnico do escrete, em 2012.

«Na hora foi duro, lógico. Quando eu entro num trabalho, entro de cabeça. E não poderia ser diferente, era a seleção brasileira. Quando houve a troca da presidência, com a saída do Ricardo Teixeira e a entrada do Marin, nós tivemos uma reunião. Eu sentei diante do presidente e falei que técnico era um cargo de confiança. Eu entendia o direito dele de escolher outro profissional para o meu lugar. Eu tinha sido escolhido pelo outro presidente. A única coisa que eu queria dele é que ele fizesse com respeito. Foi a única coisa que ele não teve. Isso me machucou, me magoou como profissional», disse Mano no programa televisivo «Bem, Amigos!»

No entanto, Mano Menezes garantiu que percebeu a escolha de Scolari para seu sucessor e Parreira para diretor-técnico: «A escolha mais tranquila era Felipão e Parreira, campeões do mundo. Eu entendo. Mas não precisava ter feito da forma que foi, encontrando coisas para desrespeitar o profissional que estava saindo.»