O Ministério Público Federal de Chapecó não encontrou motivos para acusar a Chapecoense de negligência pela contratação da empresa de aviação que esteve ligada à tragédia de novembro de 2016.

«Não se identificou qualquer conduta negligente ou imprudente por parte dos dirigentes da Associação Chapecoense de Futebol que efetivaram a contratação da empresa LaMia. Além disso, não surgiu qualquer elemento que indicasse ter havido pagamento de valor indevido ou outro interesse escuso na contratação da empresa aérea», refere a nota do Ministério Público.

Recorde-se que a investigação ao acidente concluiu que a principal causa foi a falta de combustível. O processo admite também que a companhia LaMia tenha feito outros voos com quantidades de combustível demasiado próximas daquelas que seriam necessárias, para poupar dinheiro. O relatório faz referência, de resto, a uma viagem da seleção argentina para um jogo no Brasil.

A queda do avião que transportava a equipa da Chapecoense, perto da cidade colombiana de Medellín, resultou em 71 mortes. Apenas seis pessoas sobreviveram à maior tragédia do futebol brasileiro.