Neymar concedeu uma entrevista à FIFA, publicada no dia do 28.º aniversário, na qual deixa rasgados elogios a Lionel Messi, que coloca no topo da pirâmide da história do futebol.

«Jogar com o Leo foi uma experiência única e ficámos amigos. Daqueles que vi jogar, o Messi é o melhor da história», disse o jogador brasileiro.

O craque brasileiro falou sobre a Copa América, que não pôde disputar por estar lesionado.

«Foi muito difícil estar fora da Copa América depois de tudo o que passei. Fiz a minha recuperação no Brasil e aproveitei para seguir os meus colegas. Pus o facto de ser jogador de lado e tornei-me um adepto como milhões de outros brasileiros. Foi incrível e fez-me lembrar a minha infância, quando ia ao estádio com o meu pai», referiu Neymar.

Quanto à seleção brasileira, o 10 da equipa de Tite considera que a equipa tem mais traquejo e que o facto da equipa técnica se manter no comando da «canarinha» pode aumentar as chances de conquistar o Mundial de 2002.

«Nós somos muito fortes. A equipa é mais experiente, mesmo com alguns jovens. Temos jogadores que já disputaram dois Mundiais, como eu, por exemplo. Já ganhámos, já perdemos, já tivemos muitas experiências positivas e negativas, e podemos ajudar os mais novos com essa experiência. Além disso, a equipa técnica manteve-se, ao contrário de anos anteriores. Esta continuidade vai facilitar o trabalho e aumentar as nossas chances. Estou muito otimista com o futuro da seleção», defendeu.

Relativamente ao Paris Saint-Germain, Neymar garantiu que sente um ambiente distinto em torno da equipa francesa, e que é uma honra jogar com Kylian Mbappé.

«É um fenómeno. Ele tem o potencial para se tornar um dos melhores jogadores da história. Tê-lo como colega de equipa é uma grande honra. Entendemo-nos muito bem dentro e fora do campo. Eu adoro-o», afirmou o avançado.

Para Neymar, o prémio The Best  não é algo com que se preocupe em excesso, mas garantiu que trabalha diariamente para ser melhor e que se um dia chegar a vencer o prémio da FIFA que distingue o melhor jogador do mundo num ano civil, vai ser fruto do seu empenho.

«Sempre disse que ganhar um prémio The Best não é uma obessão, mas trabalho muito todos os dias para ser melhor do que no dia anterior. Tento sempre evoluir a nível individual e coletivo. Se um dia ganhar o prémio, vai ser o resultado do meu trabalho», apontou.