A Tunísia apresentou recurso para o Tribunal Arbitral do Desporto (TAS), perante a ameaça de exclusão da Taça das Nações Africanas (CAN) de 2017.

A Confederação Africana de Futebol (CAF) avisou que afastaria a seleção tunisina da próxima edição da prova se não fossem retiradas as queixas apresentadas pelo presidente daquela federação, Wadie Jary. Em causa está o trabalho da equipa de arbitragem, liderada por Rajindraparsad Seechurn (Ilhas Maurícias), no jogo com a anfitriã Guiné Equatorial.

Já em período de descontos foi assinalda uma grande penalidade polémica a favor da equipa da casa, que levou o jogo para prolongamento, onde a Guiné Equatorial acabou por garantir a presença nas meias-finais (2-1).

No final do jogo a polícia foi obrigada a proteger a equipa de arbitragem dos jogadores tunisinos e, mais tarde, o presidente da Federação apresentou a sua demissão do Comité Organizador da CAN. Wadie Jary foi suspenso de todas as atividades e a federação da Tunísia foi obrigada a apresentar as suas desculpas em relação aos acontecimentos.