Kepa entrou no final do prolongamento com vista aos penáltis, mas não defendeu nenhum e ainda falhou o remate que ditou a decisão.

O Liverpool conquistou este domingo a Taça da Liga inglesa de futebol, ao bater o Chelsea numa incrível maratona no desempate por grandes penalidades, por 11-10, após o 0-0 que prevaleceu no final do tempo regulamentar e do prolongamento.

Nono título dos 'reds' na competição, que vale mesmo ao clube onde joga o português Diogo Jota, agora, o estatuto de recordista de triunfos, com nove troféus na Taça da Liga: descola dos oito do Manchester City, que tinha ganho as últimas quatro edições, entre 2018 e 2021.

James Milner, Fabinho, Van Dijk, Alexander-Arnold, Mohamed Salah, Diogo Jota, Divock Origi, Andy Robertson, Harvey Elliott, Konaté e o guarda-redes Kelleher marcaram os 11 penáltis do Liverpool e o Chelsea falhou a sua 11.ª tentativa, pelo guardião espanhol Kepa, depois dos remates certeiros de Marcos Alonso, Romelu Lukaku, Kai Havertz, Reece James, Jorginho, Rudiger, N’Golo Kanté, Timo Werner, Thiago Silva e Chalobah.

A equipa comandada por Jurgen Klopp superou o campeão europeu e mundial de clubes ao fim de 22 penáltis, num jogo que, ainda mesmo antes de começar, teve logo uma contrariedade para o Liverpool, com a lesão de Thiago Alcântara no aquecimento a levar o técnico alemão a promover a titularidade de Naby Keita.

Os 120 minutos de jogo tiveram – e não é engano – quatro golos anulados, três deles ao Chelsea e um ao Liverpool mas, apesar disso, os dois guarda-redes estiveram em plano de destaque: Edouard Mendy e Caoimhin Kelleher fizeram exibições absolutamente incríveis, sobretudo o senegalês dos londrinos.

Aos 31 minutos, Mendy negou o que parecia um golo certo ao compatriota Sadio Mané, que tentou a recarga após um remate com selo de golo de Naby Keita. Foi esta a melhor ocasião numa primeira parte que fechou com uma perdida de Mason Mount, após uma bela jogada de Pulisic e Havertz.

A segunda parte começou praticamente com a bola no poste de Mason Mount, que surgiu isolado nas costas de Joel Matip, mas não conseguiu bater Kelleher ao minuto 49.

Depois, o festival de golos anulados.

O primeiro foi ao minuto 69: Matip marcara aos 67, após livre de Alexander-Arnold desviado ao segundo poste por Sadio Mané, mas o árbitro Stuart Attwell foi ver as imagens e confirmou um fora-de-jogo de Virgil Van Dijk que influenciou a jogada.

Ao minuto 78, Kelleher brilhou com uma estrondosa defesa, Havertz ainda marcou na recarga, mas havia fora-de-jogo.

Já no prolongamento, Lukaku e Havertz viram golos anulados aos 98 e aos 110 minutos.

No meio de tudo isto, Mendy foi-se agigantando noutros momentos na baliza do Chelsea e acabaria substituído em cima do minuto 120, para a entrada de um Kepa que entrou para tentar ser herói mas que acabou como nota negativa de uma final que voltou a proporcionar um Wembley repleto de adeptos.