O internacional brasileiro Oscar trocou no início do ano o Chelsea pelo Shanghai SIPG, clube chinês que é orientado por André Villas-Boas.

Em entrevista ao site Premier League Brasil, o jogador de 26 anos esclareceu por que razões deixou o Chelsea para rumar ao futebol asiático. «Deixei pela proposta que eu tive e também pela situação que estava a acontecer comigo no clube. Por ter começado a temporada a titular: joguei muito bem nos oito primeiros jogos e depois tive um jogo da Taça da Liga em que saí e a equipa perdeu e mudou. Depois, ele (Antonio Conte) mudou a forma de jogar da equipa para 3-4-3 e eu já não joguei. Não tinha tinha posição para jogar, porque eu sou um médio mais ofensivo. Por isso resolvi sair, mas saí de portas abertas», afirmou.

Oscar disse ainda que voltar um dia ao futebol inglês pode muito bem fazer partes dos planos a médio/longo prazo. «Voltaria. Ainda sou novo, tenho 26 anos. Quem sabe daqui a dois, três anos voltar à Premier League... vou ficar muito feliz. E de preferência para o Chelsea, que me abriu as portas para voltar», rematou.

Na mesma entrevista, Oscar falou ainda sobre a relação saudável que manteve com os diferentes treinadores que teve no Chelsea, entre os quais José Mourinho, do poderoso Roman Abramovich, que «não frequenta o dia-a-dia», e não faltou a seleção brasileira e o célebre «Mineirazo», nome pelo qual ficou conhecida a derrota do Brasil por 7-1 aos pés da Alemanha nas meias-finais do Mundial 2014.

«Como estava o balneário? Como todo o brasileiro: ninguém conseguia falar nada. Eu, lógico, estava a chorar de muita deceção. Acho que toda a gente esperava ir à final, ser campeão.»