O antigo internacional colombiano Faustino Asprilla anunciou, através da sua conta de Twitter, que foi alvo de ameaças e tentativa de extorsão na sua quinta em Tuluá e, receando pela integridade da sua família, está a pensar abandonar a sua terra natal, na Colômbia.
 
Segundo o relato que o antigo avançado fez ao jornal «El Tiempo», quatro encapuçados chegaram à sua quinta, no Vale de Cauca, em Tuluá, e fizeram ameaças ao caseiro. Depois deslocaram-se a casa do pai do jogador onde encontraram Asprilla. «Eram quatro em dois carros. Abri-lhes a porta e ameaçaram-me, disseram-me que tinha de falar com o chefe deles e se não o fizesse matavam-me a mim e à minha família», referiu.

Asprilla conta ainda que não é a primeira vez que recebe este tipo de intimidações em Tuluá e, nesse sentido, está a pensar mudar de residência em nome da segurança da sua família. «Vou acabar por ir viver para outro lado. Em Tuluá não posso ficar. Estou tranquilo, não tenho medo, mas estou preocupado com a minha família, são eles que vivem aqui», acrescentou.
 


O antigo internacional colombiano revela ainda que contatou pessoalmente com o chefe da polícia, o general Rodolfo Palomino, que lhe garantiu a sua segurança e da sua família.

O bando que atacou a família de Asprilla é, segundo revela a imprensa colombiana, comandado por Óscar Darío Restrepo Rosero, mais conhecido por «El Porrón», que é perseguido pelas autoridades locais por tráfico de droga, homicídios e extorsão no Vale de Cauca.