Luuk de Jong mostrou-se chocado com o impacto e a rapidez com que o coronavírus se difundiu, mas garantiu não ter medo.

«Não tenho medo. Nós, jogadores de futebol, estamos em forma e não vamos abaixo com este vírus, mas estou chocado com o enorme impacto que ele teve. Grandes cidades a transformar-se em cidades-fantasma, supermercados cheios. Isto normalmente acontece nos filmes, mas agora estamos mesmo a viver isto», começou por dizer, em declarações ao Voetbal International.
 
O jogador do Sevilha, que está em casa obrigatoriamente, não esperava que a pandemia se alastrasse tão rápido.

«É claro que é muito intenso o que está a acontecer. Surpreendente foi também o quão rápido se espalhou. No surto na China, primeiro pensas: isto vai passar. Mas ninguém esperava que isto acontecesse literalmente, com todas as consequências e medidas que já foram tomadas, há alguns meses. A partir do momento em que o coronavírus chegou, tentas não ser infetado, prestas mais atenção à tua higiene, lavas as mãos com mais frequência, mas, ao mesmo tempo, tentas viver o mais normalmente possível. Aproveitas para treinar e jogar futebol. Mas isso agora já não é possível», afirmou.

O avançado holandês considerava impensável parar-se um país por causa de uma doença, mas agora percebe que foram as decisões mais lógicas.

«São decisões muito lógicas. Deve-se tentar parar a rápida disseminação, embora não pareça fácil. Nunca vivenciamos isto. Mal se pode imaginar que escolas, estádios, restaurantes, cafés e até fronteiras estejam fechadas.»