Uma polémica grande penalidade convertida por Neymar definiu o resultado de um escaldante embate entre Uruguai e Brasil, no Emirates Stadium, em Londres. Um jogo que, apesar de ter carácter particular, ficou marcada por muitas faltas, oito cartões amarelos e muita contestação no relvado.

Começamos pelo lance capital do jogo, aos 76 minutos. Uma grande penalidade que resulta de uma falta de Laxalt sobre o Danilo, mas os uruguaios dizem que antes da falta, o antigo lateral do FC Porto controlou a bola com a mão. O árbitro não viu, apontou para a marca de grande penalidade e Neymar marcou o seu 60.º golo pelo «escrete», ficando, agora, apenas atrás de Zico (66 golos), Ronaldo (67) e Pelé (95).

Sem Coutinho, Tite apostou em Renato Augusto e desviou Neymar para o lado esquerdo, mas a verdade é que a seleção celeste esteve melhor na primeira parte, com uma forte pressão sobre a zona de construção do Brasil. Uma pressão que obrigou a canarinha a cometer erros, com destaque para as falhas de Danilo e Artur que permitiram oportunidades flagrantes a Suárez e Cavani.

Já na segunda parte, Tite lançou Allan [estreia absoluta] e Richarlison para os lugares de Renato Augusto e Douglas Costa, mas o Brasil continuava muito dependente da inspiração de Neymar. A verdade é que o Uruguai, sem Sebastian Coates, voltou a contar com as melhores oportunidades, mas foi o Brasil que chegou ao golo, na tal grande penalidade convertida por Neymar. Um golo que deixa o avançado do Paris Saint-Germain a apenas seis golos do eterno Zico.

Antes do final do ano, o Brasil vai realizar mais um jogo, a 20 de novembro, frente aos Camarões.