A emissora chinesa PPLive foi condenada a pagar 213 milhões de dólares (cerca de 188 milhões de euros) à Premier League, pelo Supremo Tribunal de Londres, depois não ter cumprido o contrato dos direitos de transmissão dos jogos da competição.

A Liga inglesa já tinha rescindido o acordo de 530 milhões de dólares (cerca de 466 milhões de euros) no ano passado, após dois pagamentos em falta, que a emissora justificou com a alteração do calendário provocada pela pandemia de covid-19 em 2020 e a falta de adeptos nos estádios.

O juiz do tribunal londrino rejeitou a versão do serviço de streaming chinês, que é detido pela Suning Holdings Group, proprietária do Inter de Milão, uma vez que a temporada em Inglaterra foi retomada e jogaram-se todas as jornadas.

A Premier League mostrou satisfação pelo desfecho do processo. «A Premier League aplaude a sentença hoje aplicada pelo Supremo Tribunal relativa ao não pagamento de taxas à PPLive, o nosso ex-parceiro de transmissão na China. Esta decisão destaca a força do caso da Liga. A Premier League começará agora o processo de recuperação das taxas e custos devidos pela PPLive.»

Nesta altura, os direitos de transmissão da Premier League na China e em Macau são detidos pela iQIYI, que estabeleceu um acordo de quatro anos.