A Associação Europeia de Clubes (ECA), aprovou, esta terça-feira, em Assembleia Geral realizada em Amesterdão, o projeto para a renovação da Liga dos Campeões a partir de 2024. Apesar de não ter adiantado detalhes sobre a ideia, o presidente da ECA, Andrea Agnelli - também líder da Juventus - confirmou uma mudança de formato nas intenções do que pode vir a ser a aclamada Superliga Europeia.

Os trâmites do projeto da ECA passam por ter duas divisões de 16 equipas cada, com subidas e descidas de divisão e um total de quatro grupos de oito clubes cada. Parte do organismo pretende, ainda, preencher os fins-de-semana, passando algumas jornadas das ligas nacionais para meio da semana.

O presidente da UEFA, Aleksander Ceferin, mostrou apoio ao projeto dos clubes de elite, resguardando a oposição dos restantes clubes com a hipótese de ampliar a Liga Europa, que terá já alterações certas para a época 2019/2020.

No entanto, o mesmo Ceferin já tinha mostrado uma ideia contrária em março de 2018, quando rejeitava a ideia da Superliga Europeia, que criaria «uma guerra» com o próprio organismo.

Em novembro último, as informações oriundas do Football Leaks, avançadas pelo jornal Expresso a partir do EIC (o consórcio European Investigative Collaborations), mostravam que a competição, em alternativa às provas da UEFA, estaria prevista para pôr em prática a partir de 2021.

Por outro lado, há quem mostre reticências ao que possa vir no futuro. «Os grandes clubes vão ter a sua competição exclusiva e se a passarem para os fins-de-semana, o impacto sobre o futebol mais modesto e sobre os campeonatos nacionais vai ser demolidor», notou a Associação de Ligas Europeias, em nota conjunta.