O secretário-geral da FIFA insistiu na ideia de que «não foi quebrada qualquer regra» na atribuição dos Mundiais 2018 e 2022. Jerome Valcke também rejeitou reiteradamente ter cometido irregularidades no caso dos 10 milhões de dólares sob investigação pelas autoridades norte-americanas.
«A minha equipa encarregou-se dos processos eleitorais para os campeonatos de 2018 e 2022 e seguiu todos os procedimentos regulamentares. Nada foi feito que pudesse afetar o resultado, nem se quebrou qualquer regra. Foi também essa a conclusão a que chegou a auditoria», começou por afirmar Valcke, de visita à Rússia para uma reunião da organização do Mundial 2018, à agência RIA Nóvosti.
Esta manhã, em Samara, o dirigente falou pela primeira vez em conferência de imprensa sobre o assunto. Em tom emotivo, acusou os media de uma campanha pessoal contra si e reiterou não ter responsabilidades no caso dos 10 milhões pagos pela África do Sul à Concacaf no meio do processo de atribuição do Mundial 2010.
O documento que viabiliza esse pagamento, e que a FIFA diz ter tido como fim apoiar o desenvolvimento do futebol caribenho, está assinado por Valcke, mas este diz que não teve qualquer intervenção no processo.
Não tenho mais respostas sobre este caso, não tenho mais nada a dizer. Decidiram que depois de Blatter eu sou o alvo. Mas não usem estes 10 milhões», afirmou Valcke, garantindo depois que não voltará a falar deste assunto em público. «Não tenho que dar justificações. Exceto ao meu pai, que tem 80 anos e não percebe o que está a acontecer.»
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10 jun 2015, 15:03
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Secretário-geral, confrontado com casos e suspeitas, considera-se vítima de campanha
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