Foi no dia a seguir à vitória da Espanha sobre a Inglaterra, em Alicante, antes da seleção comandada por Vicente del Bosque seguir para a Bélgica onde volta a jogar esta terça-feira.
O extremo do Chelsea estava a dar uma entrevista ao jornal Marca, a propósito dos seus 101 jogos pela seleção, e falava precisamente do último jogo que coincidiu com os atentados trágicos de Paris. «Foi uma situação estranha. Terminou o jogo e, como é habitual, estávamos a felicitar-nos, quando ficámos parados. Ficámos a comentar as notícias que estavam a chegar. Não queríamos acreditar. Como é que é possível? São coisas que não devem, nem podem acontecer no mundo atual», destacou o jogador que, naquele momento, sentiu um impulso para fazer qualquer coisa em memória das vítimas.
«Gostava de fazer alguma coisa, demonstrar a minha solidariedade para com os falecidos», atirou. A embaixada francesa era mesmo ali ao lado. Mal terminou a entrevista, Fabregas levou uma bola para juntar às muitas homenagens dos espanhóis que já estavam depositadas junto à embaixada francesa, protegida por um forte destacamento policial.
Fabregas vive em Londres, cidade que, tal como Madrid, já foi atacada por terroristas. «Dá raiva. Temos de mostrar o nosso apoio, o nosso carinho de coração a todos os familiares afetados. É complicado fazer mais do que mostrar a nossa solidariedade. Isto é uma desgraça. Se alguém quiser fazer danos de verdade é difícil de parar. Em Londres melhoraram muito a segurança no metro e nos transportes públicos, mas…»
Fabregas aproximou-se então das muitas flores e velas de homenagem e também deixou a sua mensagem de solidariedade. Escrita numa bola, como não podia deixar de ser.
Class act. pic.twitter.com/T3j8cyNBMp
— Mourinholic (@Mourinholic)
15 novembro 2015