O Ministério da Saúde de Espanha rejeita, para já, dar autorização aos treinos em conjunto com mais de dez atletas nas equipas profissionais. Após a reunião extraordinária desta sexta-feira do Conselho de Ministros, o ministro da saúde, Salvador Illa, explicou que ainda é cedo para tomar uma decisão.

«Vamos estudar e, quando houver uma decisão, ela será comunicada», afirmou Illa, em declarações aos jornalistas. Apesar do travão ao aglomerado de mais de dez atletas em treinos, o Conselho de Ministros aprovou o abrandamento do confinamento e a entrada de várias regiões nas fases um e dois.

As competições profissionais podem recomeçar na fase dois, mas sempre à porta fechada. Esta sexta-feira, a Associação de Futebolistas Espanhóis (AFE) e a primeira liga espanhola (LaLiga) debateram os detalhes sobre a retoma da prova, algo que pode acontecer a 12 de junho. As diversas fases de treino, concentrações das equipas e temperaturas sob as quais deve haver competição foram temas abordados no encontro, que teve a participação do presidente da liga espanhola, Javier Tebas, além do diretor de competições do organismo, Luis Gil, com o presidente da AFE, David Aganzo e o seu secretário-geral, Diego Rivas.

A partir de segunda-feira, as comunidades de Madrid, Valência, Leão e Castela, bem como algumas áreas da Catalunha, incluindo a cidade de Barcelona, além das regiões de Toledo, Cidade Real, Albacete, Málaga e Granada vão entrar na fase um. O resto do país vai operar sob as regras da fase dois.

Nas zonas de fase um, o treino individual de atletas federados e de alto rendimento é permitido e os centros desportivos podem ser abertos, mas para treinos agendados. Nas regiões em fase dois, pode praticar-se desporto amador ao longo do dia, abrir as piscinas com capacidade até 30 por cento, praias, mas com uma distância de dois metros entre pessoas e instalações desportivas com treinos marcados previamente.