Os jogadores do Rayo Vallecano recusaram esta segunda-feira treinar, naquela que seria a primeira sessão de trabalho em grupo, depois da suspensão das competições, como forma de protesto pela decisão do clube de aplicar um Expediente de Regulamentação Temporária de Emprego (ERTE), e tiveram o apoio do sindicato da classe.

Em comunicado, a Associação de Futebolistas Espanhóis (AFE) afirmou que apoia a decisão do plantel do clube de Vallecas, uma vez que, justifica a estrutura sindical, «há dias que os jogadores cumprem uma jornada laboral normal», pelo que o ERTE, o sistema de ‘lay-off’, não tem base legal para ser aplicado.

A AFE prometeu apoiar «quaisquer decisões semelhantes» dos plantéis que pretendam protestar contra o que apelidou de «vulnerabilização de postos de trabalho».

Esta manhã o plantel da conjunto dos arredores de Madrid, no qual se inclui o português Bebé, não se apresentou no centro de estágios dos madrilenos, 11.º classificados da segunda liga antes da suspensão das competições, a 12 de março, devido à pandemia de Covid-19. 

Segundo a agência EFE, os atletas vão manter-se a realizar exercícios em casa com a supervisão da equipa técnica, enquanto aguardam que o clube resolva este diferendo.