Antes de visitar o Benfica, para a terceira jornada da Liga dos Campeões, a Real Sociedad recebeu o Mallorca, 17º classificado.
O técnico Imanol Alguacil deixou de fora alguns dos habituais titulares, incluindo a figura da equipa, o japonês Takefusa Kubo – que, curiosamente, jogou na equipa balear antes de ‘explodir’ na formação basca.
Além do internacional nipónico, ficaram de fora Traoré, Le Normand e Barrenetxea.
Oyarzabal e Carlos Fernandez faziam a dupla de ataque, Zakharyan e Brais Méndez jogavam nos flancos, Zubeldia e Pacheco formavam a dupla de centrais, à frente do intocável Alex Remiro.
O guarda-redes internacional espanhol foi mesmo crucial na partida: com uma série de boas intervenções, salvou a Real Sociedad, que fez uma primeira parte muito apagada. Nesse período, as melhores ocasiões de golo pertenceram ao Mallorca, orientado por Javier Aguirre.
O experiente técnico mexicano montou uma teia que bloqueava a habitual circulação de bola da Real Sociedad e apostou na verticalidade em transições rápidas para o ataque. A fórmula quase tinha sucesso.
Quase, porque na segunda parte, depois de Alex Remiro voltar a ser providencial, Alguacil teve de mexer na equipa e lançar os habituais protagonistas.
Aos 63 minutos, quatro depois de entrar, Kubo ofereceu o golo a Brais Mendez com um passe teleguiado. Foi o lance que fez toda a diferença – um daqueles momentos que dão ao japonês um valor de mercado de 50 milhões de euros e que fazem dele a maior ameaça da equipa de San Sebastian.
A Real Sociedad ainda teve um golo anulado, por fora-de-jogo de Oyarzabal (muito discreto, esta tarde) e um momento de felicidade, perto do fim, onde o Mallorca esteve três vezes perto do empate.
A equipa basca respirou de alívio e subiu, pelo menos provisoriamente, ao quinto lugar da liga espanhola, antes do duplo confronto com o Benfica, para a Champions.