Miguel Ángel Gil Marín, CEO do Atlético de Madrid, analisou a atualidade dos colchoneros, e um dos temas abordados foi o português João Félix. 

Contratado em 2019 ao Benfica, por mais de 120 milhões de euros, o internacional português tem estado sempre em foco devido às suas exibições inconstantes. No entanto, Gil Marín não parece muito preocupado com o valor pago pelo jogador de 22 anos.

«A contratação do João Félix foi uma aposta, um risco. O que tem de bom para esta operação? Bem, primeiro o Atlético mostrou ao mundo que pode competir com qualquer clube no mercado. Segundo, que apostamos por aquele que, acho eu, é o melhor jogador de futebol que há agora mesmo, e não tenho a certeza absoluta de nos termos equivocado», afirmou o dirigente colchonero, em entrevista à plataforma Sonora.

«É verdade que houve problemas de adaptação por causa das lesões, por causa da covid-19 e pela maneira de entender o seu jogo e o nosso. É uma preocupação de todos e é uma obrigação de Diego [Simeone] encontrar esse ponto de equilíbrio. O que posso dizer é que quando investes tanto procuras sempre estar protegido. Neste caso, a proteção é um contrato de sete anos, com um salário que não é exagerado. O que quer dizer que, se em qualquer momento o jogador faz o que esperamos, o investimento está garantido», acrescentou ainda.

O dirigente desvalorizou ainda a quantia elevada paga pelos colchoneros aos encarnados pelo internacional português. 

«As pessoas, tal como a imprensa, muitas vezes focam-se no valor da transferência, quando o problema realmente são os salários. O que mata os clubes, o que deixa mesmo dano nos resultados, são os salários. Conclusão: a mim não me preocupa o investimento de 120 milhões, preocupava-me sim se tivesse um salário exagerado», concluiu. 

João Félix está a cumprir a sua quarta temporada ao serviço do Atlético de Madrid, tendo apontado 29 golos em 118 jogos disputados, desde 2019.